LUTANDO CONTRA TUDO / Fighting against all

LUTANDO CONTRA TUDO / Fighting against all
Eu sou reduzida do estômago, operei no dia 21/02/2009 por videolaparoscopia, com o Dr Andrey (equipe do Dr. Almino) a cirurgia foi um sucesso, porém quando eu acordei da anestesia achei que fosse morrer (os relatos estão nas primeiras postagens) Passamos por momentos difíceis e parece que tudo vai desmoronar. Já se sentiu assim também? Pode ser no relacionamento com o parceiro, o ambiente ruim do trabalho, a casa que nunca consegue arrumar, os filhos pedindo atenção constante, mas e você, tem tempo para se cuidar? Nos propomos a mudar nossa vida, realizar projetos e nos dedicamos com toda energia em busca de um grande fim, mas nos esbarramos em situações que nos limitam e impedem de sermos grandes empreendedores. Não precisamos ir tão longe, temos vários exemplos que nos levaram a fracassar, principalmente quando tratamos sobre emagrecimento. Como é difícil nos mantermos firmes nos objetivos, mesmo sabendo quais são os caminhos do sucesso. Muitas vezes é a semana estressante, e mal temos tempo para cuidar de si mesmo. É preciso ter claro que as dificuldades não devem nos paralisar, pois quem está crescendo está sempre caindo, levando tombos, e sabemos que quando nos propomos a emagrecer, vamos cair muitas vezes. Sabemos que ao tomar uma decisão, vamos enfrentar dificuldades, mas temos que confiar de temos condições de superá-las, e chegar ao resultado almejado. Acomodar-se aos tombos e erros não é uma atitude assertiva, pelo contrário, só acarreta comportamentos negativos. Ao acreditarmos que somos capazes, usamos nossas competências e conhecimentos, gerando resultados eficazes e duradouros. É, parece que emagrecer depende de você mesmo e de sua disponibilidade de acreditar. Assumir a responsabilidade dos resultados de seu processo, é crescer, é tomar em suas mãos sua vida e dar conta de seu desejo.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Metade dos obesos que reduzem o estômago volta a engordar

Médicos explicam quais pessoas podem fazer a cirurgia bariátrica.

Veja os principais procedimentos e os prós e contras deles.


Metade das pessoas obesas que fazem redução de estômago volta a engordar parcialmente, e 5% ganham todo o peso de novo. Por isso, não adianta apenas se submeter à cirurgia bariátrica: é preciso mudar de hábitos e manter uma reeducação alimentar para o resto da vida.

A operação também deve ser a última alternativa para quem precisa emagrecer – seja por obesidade mórbida ou por doenças associadas ao excesso de peso. Ao contrário do que muita gente pensa, o estômago de indivíduos gordos não é maior nem mais elástico que o dos magros.

Segundo o endocrinologista Alfredo Halpern e o cirurgião bariátrico Marco Aurélio Santo, a redução de estômago não faz milagres e envolve riscos, além de eventuais complicações no pós-operatório, como todo procedimento de alta complexidade.
Após a cirurgia, estudos apontam uma perda média de 60% do peso original, que costuma ocorrer em até um ano e meio. A pessoa passa a sentir menos fome, pois a operação mexe com hormônios como a grelina, que regula essa vontade de comer. Em 85% dos casos, quem tem diabetes tipo 2 também deixa de manifestar a doença.
Bariátrica (Foto: Arte/G1)
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica, 60 mil procedimentos foram realizados em 2010 no país, um aumento de 33% em relação a 2009. Desse total, 35% foram por videolaparoscopia, que é menos invasiva (com 5 ou 6 incisões milimétricas no abdômen) e já coberta pelos planos de saúde. No Sistema Único de Saúde (SUS), geralmente é feita a cirurgia aberta, que faz um corte maior na barriga.Esse tipo de operação é praticado no Brasil há 20 anos, e cada vez mais há pacientes que passam por ele – o país já é o segundo no mundo em número de pacientes.
Tipos de cirurgia e consequências
Há basicamente três tipos de bariátrica: a que apenas reduz o estômago, a que diminui e modifica um pouco o curso do intestino e a que reduz e altera muito o curso intestinal. Esse desvio permite que o intestino absorva menos gordura, além de estimular a produção de hormônios que diminuem a fome e melhoram a diabetes.
Nas primeiras duas ou três semanas, o paciente deve bebericar, a cada meia hora, cerca de 100 ml de líquidos, como água, chá, gelatina, água de coco, isotônico e caldos caseiros de carne e frango, sem resíduos. Passada essa fase, entram pequenas quantidades de macarrão, carne moída, purê e outros alimentos pastosos.
Os médicos destacaram alguns possíveis efeitos da operação, como anemia, perda de cabelo e gases. Também pode ocorrer o chamado "dumping", um mal-estar quando é ingerido muito líquido ou alimento de uma vez só. Por isso, é preciso engolir em pequenos goles e mastigar bem a comida. Além disso, a quantidade de água consumida deve ser suficiente para deixar o xixi bem clarinho, destacou Halpern.
Ter sucesso na cirurgia bariátrica significa, após 5 anos, ter perdido pelo menos metade do excesso de peso. Por exemplo, uma pessoa de 100 kg cujo patamar ideal é 60 kg precisa estar com até 80 kg. Para indivíduos com índice de massa corporal (IMC) entre 35 e 40, o sucesso é de 90%. Para IMCs maiores, a taxa cai para 70%. 
É importante tomar cuidado especial com os carboidratos (pães, massas e doces), que são facilmente absorvidos e digeridos, mesmo pelos operados. Gorduras e proteínas também devem ser evitadas.
Bariátrica 2 (Foto: Arte/G1)

As complicações mais graves dessa cirurgia são os sangramentos (2% dos casos), infecções, vazamentos de costuras, embolia pulmonar e hérnias. Também pode haver obstrução intestinal, mesmo depois de muito tempo da operação.
Durante pelo menos 18 meses, é possível ficar com sobras de pele. Esse é o prazo para perder peso e fazer uma cirurgia plástica.Para realizar a bariátrica, certifique-se de que seu médico é um cirurgião com formação específica e verifique se a equipe dele inclui endocrinologista, nutrólogo ou nutricionista e psiquiatra ou psicólogo.No hospital, são necessários um anestesista, um fisioterapeuta e uma equipe de enfermagem. O hospital também precisa ter uma unidade de terapia intensiva (UTI) para eventuais emergêncOutros cuidados- Precisa haver a compreensão do paciente e dos familiares sobre os riscos da cirurgia e também mudança de hábitos- O acompanhamento pós-operatório deve ser feito com uma equipe multidisciplinar, a longo prazo- A cirurgia não é milagrosa: a obesidade é uma doença crônica e deve ser controlada a vida inteiraias
Dados brasileiros- Segundo o IBGE, até 2010 havia 12,5% dos homens adultos com obesidade e 16,9% das mulheres- A incidência é maior entre homens de 45 a 54 anos e mulheres de 55 a 64 anos- O excesso de peso e a obesidade atingem de duas a três vezes mais homens de maior renda, em áreas urbanas das regiões Sul, Sudeste e Centro-OestePossíveis consequências da cirurgia- Fraqueza- Anemia- Queda de cabelo- Dificuldade para ingerir grandes quantidades de líquido e comida- Excesso de pele, que pode ser corrigido com cirurgia plástica







Uma pesquisa revelou que pessoas submetidas à cirurgia bariátrica ou gastroplastia têm maior risco de se tornarem dependentes de álcool. A





cirurgia, chamada bypass gástrico, reduz o tamanho do estômago e direcciona os alimentos para uma área dos intestinos que absorve menos nutrientes e calorias.

Pesquisas anteriores já haviam mostrado que quem faz essa cirurgia passa a metabolizar o álcool de forma diferente, leva mais tempo para regressar à sobriedade, sente-se alterado mais rapidamente depois de beber pouco e tem mais dificuldade em controlar a ingestão da bebida.
Cerca de 2.000 pacientes dos EUA participaram do trabalho, conduzido por cientistas do Centro Médico da Universidade de Pittsburgh e publicado no Journal of the American Medical Association. Os pacientes foram acompanhados antes da cirurgia e dois anos após a operação e preencheram uma pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS) para identificar sintomas de abuso de álcool.
O estudo descobriu que 7,6% dos pacientes tinham problemas com álcool antes da cirurgia. Dois anos após a operação, essa taxa subiu para 9,6%, o que significa 2.000 novos casos de abuso de bebida por ano nos EUA.
Os pacientes relataram maior frequência de sintomas como necessidade de beber de manhã, perda de memória e sentimento de culpa.
O consumo de álcool também aumentou entre os pacientes no segundo ano após a operação, comparado com o pré-operatório e com o primeiro ano.
Esse é o primeiro estudo a mostrar que, com o aumento da sensibilidade ao álcool, há também um aumento no risco de dependência e abuso da bebida.
Especialistas afirmam que o facto de o álcool ser absorvido mais rapidamente pode torná-lo também mais viciante.

ATENÇÃO:
Há tempos eu vinha procurando uma reportagem sobre isso e não achava, conheço várias pessoas operadas que passaram a consumir bebida alcoólica desenfreadamente, eu tenho muita vontade de beber, amo Wisk, Vodca gosto pouco, adoro tomar vinho, percebi uma certa fissura pela bebida depois que operei, portanto vivo correndo dela, mais é tão difícil quanto evitar doces e massas, as últimas vezes que saí para balada optei pela água de coco, sucos e água, mais confesso que fiquei mais propensa a gostar de bebida alcoólica, evito abusos até porque já passei por situações constrangedoras depois da cirurgia bariátrica por conta da bebida alcoólica.