LUTANDO CONTRA TUDO / Fighting against all

LUTANDO CONTRA TUDO / Fighting against all
Eu sou reduzida do estômago, operei no dia 21/02/2009 por videolaparoscopia, com o Dr Andrey (equipe do Dr. Almino) a cirurgia foi um sucesso, porém quando eu acordei da anestesia achei que fosse morrer (os relatos estão nas primeiras postagens) Passamos por momentos difíceis e parece que tudo vai desmoronar. Já se sentiu assim também? Pode ser no relacionamento com o parceiro, o ambiente ruim do trabalho, a casa que nunca consegue arrumar, os filhos pedindo atenção constante, mas e você, tem tempo para se cuidar? Nos propomos a mudar nossa vida, realizar projetos e nos dedicamos com toda energia em busca de um grande fim, mas nos esbarramos em situações que nos limitam e impedem de sermos grandes empreendedores. Não precisamos ir tão longe, temos vários exemplos que nos levaram a fracassar, principalmente quando tratamos sobre emagrecimento. Como é difícil nos mantermos firmes nos objetivos, mesmo sabendo quais são os caminhos do sucesso. Muitas vezes é a semana estressante, e mal temos tempo para cuidar de si mesmo. É preciso ter claro que as dificuldades não devem nos paralisar, pois quem está crescendo está sempre caindo, levando tombos, e sabemos que quando nos propomos a emagrecer, vamos cair muitas vezes. Sabemos que ao tomar uma decisão, vamos enfrentar dificuldades, mas temos que confiar de temos condições de superá-las, e chegar ao resultado almejado. Acomodar-se aos tombos e erros não é uma atitude assertiva, pelo contrário, só acarreta comportamentos negativos. Ao acreditarmos que somos capazes, usamos nossas competências e conhecimentos, gerando resultados eficazes e duradouros. É, parece que emagrecer depende de você mesmo e de sua disponibilidade de acreditar. Assumir a responsabilidade dos resultados de seu processo, é crescer, é tomar em suas mãos sua vida e dar conta de seu desejo.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

A importância da cirurgia plástica após a redução de estômago

Após a Cirurgia Bariátrica é normal que o paciente apresente excesso de pele provocado pela grande perda de peso, mas para que aqueles que um dia já foram consideradosgordinhos possam se sentir completamente felizes com o tratamento e recuperem 100% da autoestima faz-se necessário uma Cirurgia Plástica.
Uma dúvida bastante comum nos consultórios é saber qual o momento certo para realizar uma nova cirurgia, mas são muitos os fatores que podem influenciar nessa decisão. Geralmente aqueles pacientes que foram acompanhados por uma equipe multidisciplinar com psicólogo, endocrinologista e nutricionista tendem a recuperar-se melhor e com a estabilidade do peso determinada pelo cirurgião já estão aptos a realizar a cirurgia plástica.
Em geral essa perda de peso pré-estabelecida pelo médico ocorre 1 ou 2 anos após a Cirurgia Bariátrica. Nesse período é comum aparecer flacidez nos braços, pernas, mamas e principalmente no abdômen. Então se o paciente estiver com o IMC – Índice de Massa Corpórea – abaixo de 30 e dentro dos outros quesitos estabelecidos pelo cirurgião, ele estará apto para uma nova cirurgia.
A cirurgia plástica é recomendada principalmente para aqueles pacientes, que sofriam com obesidade grau 3, os considerados obesos mórbidos. Estes pacientes não necessitam da cirurgia plástica não só por uma questãoestética e sim por uma melhor qualidade de vida, pois quando sobra pele dificulta a locomoção do paciente, acentua as dermatites e atrapalha até a vida sexual.
Enfim existem muitas divergências para saber qual o momento mais apropriado para realizar a Cirurgia Plástica. O ideal é sempre conversar com o seu médico, afinal a correção de deformidades ocasionadas pelo emagrecimento deve fazer parte do tratamento para obesidade e não considerado apenas como um tratamento estético.


BEBIDA ALCOOLICA x GASTROPLASTIA


Quem fez cirurgia bariátrica deve evitar alcool
Quem já se submeteu a uma cirurgia bariátrica ou está prestes a realizá-la, sabe da importância da reeducação alimentar, a prática de exercícios físicos, além dos horários regrados para a alimentação. Mas, infelizmente uma das principais recomendações médicas não está sendo seguida: quem fez cirurgia bariátrica deve evitar álcool.
A sensibilidade ao álcool aumenta depois da cirurgia, acelerando a embriaguez.
A sensibilidade ao álcool aumenta depois da cirurgia, acelerando a embriaguez.
E os motivos são vários, além das bebidas alcoólicas serem bastante calóricas, a sensibilidade ao álcool aumenta depois da cirurgia, acelerando a embriaguez. E como o álcool passa a ser absorvido mais rápido pelo organismo, a pessoa tende se viciar nas bebidas trocando a compulsão alimentar, pela compulsão por bebida alcoólica .
Por este motivo é de extrema importância oacompanhamento psicológico na cirurgia bariátrica. A cirurgia não é uma fórmula mágica, na qual você a faz e se mantem magro, com a saúde 100%, sem esforços, ela é apenas a metade do caminho.
Pacientes que não seguem as recomendações médicas podem sim voltar a ganhar peso ou ter os mesmos problemas de saúde de antes, pois o método não cura a obesidade, apenas controla.
É preciso que o paciente entenda que a obesidade é uma doença crônica e que para manter o peso e evitar outros problemas é preciso muita disciplina.

FAMOSOS QUE FIZERAM REDUÇÃO DE ESTÔMAGO

Quando falamos em cirurgia de redução de estômago devemos pensar primeiramente emsaúde, a estética deverá vir em segundo plano. Esse método deve ser realizado quando as tentativas de emagrecer não tiveram sucesso e a pessoa chegou a adquirir algumas doenças relacionadas à obesidade, o que pode comprometer a sua saúde.
cirurgia bariátrica tem se tornando cada vez mais comum depois que algumas celebridades passaram a aderir a essa prática. Figuras públicas que após realizarem a gastroplastia, e se mostrarem mais magras na frente das telas, causaram grande influência sobre as pessoas na hora de escolher o método para reduzir peso.
Veja a lista de alguns famosos que fizeram redução de estômago com o antes e depois da cirurgia.
Faustão fez a cirurgia bariátrica em 2009 pesando 130 quilos. O apresentador perdeu em menos de um ano 35 quilos.
Solange Gomes, vocalista do Aviões do Forró, fez a cirurgia para redução do estômago em 2008 e emagreceu mais de 50 quilos.
A atriz e comediante Fabiana Karla passou pela cirurgia no final de 2010. Pesava 113 quilos e já emagreceu 20 quilos.
A apresentadora e jornalista Leonor Corrêa reduziu o estômago em 2003 pesando 126 quilos e perdeu 55 quilos.
O juiz do American Idol, Randy Jackson, realizou a operação em 2003. Chegou a pesar 161 quilos e sofria de diabetes, um dos principais motivos de optar pela cirurgia.
Maradona começou a ganhar peso após deixar de ser jogador. Fez a cirurgia em 2005 pesando 121 quilos.
Sharon Osbourne, mulher de Ozzy Osbourne, reduziu o estômago em 1999, perdeu mais de 45 quilos e nunca mais voltou a engordar. A foto do antes foi em janeiro de 1999.
O ator mexicano Edgar Vivar, mais conhecido como “Seu Barriga” personagem da série Chaves, se submeteu a cirurgia no ano de 2008. Já perdeu mais de 80 quilos.

OBESIDADE X RELACIONAMENTO AMOROSO

Os problemas enfrentados por quem sofre com os quilos a mais vão além dos riscos relacionados à saúde. Um estudo realizado peloHospital do Coração de São Paulo concluiu que a obesidade interfere no relacionamentoa obesidade interfere no relacionamento amorosoamoroso, e, consequentemente, na vida sexual.
O estudo foi realizado com base na aplicação de algumas perguntas feitas à população como: Você se casaria com um obeso? Você acha que o excesso de peso interfere no sucesso profissional ou no casamento? Obesidade é uma doença?
Foram entrevistadas cerca de 600 pessoas, onde 50% delas afirmaram que o relacionamento amoroso com alguém acima do peso está fora de cogitação. No que diz respeito às classes sociais, 66% dos entrevistados que pertencem à classe A não assumiriam a união, contra 44% da classe B e 51% da classe C.
Também foi analisada a opinião de homens e mulheres separadamente. Onde, 54% dos homens disseram não ter interesse em construir uma relação com quem está acima do peso. Já para o sexo feminino, a conclusão é um pouco menor, em torno de 46%.
Segundo dados do IBGE49% da população brasileira está acima do peso, o que torna a situação ainda mais preocupante, pois o estudo mostra que muitos obesos ainda sofrem preconceito nos relacionamentos amorosos. Com isso, resulta-se que uma grande quantidade de pessoas acima do peso tenham dificuldade de se relacionar amorosamente, contribuindo consideravelmente para o aumento do número de obesos que recorrem à cirurgia de redução de estômago para perda de peso.
A pesquisa de certa forma é bem aleatória, pois se 50% dos entrevistados afirmaram que não se casariam com pessoas gordinhas, o que quer dizer que outros 50% talvez se casassem. Segundo o psicólogo e especialista em tratamento das dificuldades dos relacionamentos amorosos, Thiago de Almeida, essa divisão pode se basear no fato de que “um relacionamento amoroso de sucesso tem mais a ver com as atitudes do que estar ou não acima do peso”.
No caso das pessoas que ganham peso após estarem se relacionando, o que é muito comum devido a adquirirem um modo de vida “menos agitado”,  Thiago de Almeida dá a dica: “Acho interessante a gente nunca perder o amor próprio, a autoestima, porque o relacionamento amoroso tem que ser tão excitante como as pessoas gostariam que fosse, do começo ao fim”.

Quais os riscos da cirurgia de redução de estômago?

Ao realizar a cirurgia de redução de estômago, o paciente deve atentar para alguns riscos que podem ocorrer, principalmente, devido à falta de cuidados antes e depois do procedimento. Cuidados estes, que devem passar por constante acompanhamento médico. Alguns dos riscos são:
Anestésico
Como toda cirurgia, o primeiro risco referente à redução de estômago é a possibilidade de óbito pelo próprio procedimento. Em média, a taxa de mortalidade é de 1,3 a 1,8%. Por isso, o paciente deve passar por avaliações médicas para detectar se o mesmo não sofre de problemas cardiológicos que podem comprometer a cirurgia e levar ao falecimento no ato da cirurgia. (Leia a entrevista de um paciente que efetuou a redução de estômago)
redução de estômago - riscosGanhar peso novamente
O índice de insucesso que pode fazer com que o paciente volte a ganhar peso é de aproximadamente 10%, ou seja: 1 a cada 10 pessoas que fazem a cirurgia. Geralmente, acontece com pacientes que não passaram por uma boa seleção médica e tendem a ser compulsivos, seja por comida e/ou álcool, fatores que podem se agravar em decorrência da carência de alimento.
Náuseas e Vômitos
Um dos riscos mais comuns da cirurgia bariátrica. Ocorre, principalmente, devido à ingestão excessiva de alimentos mastigados de forma incorreta. A mastigação deve ser feita de maneira que os alimentos fiquem bem triturados para que o “novo” estômago receba melhor a comida e não corra o risco de rejeitá-la.
Distúrbios nutricionais
Em algumas técnicas é retirada uma parte do estômago que é responsável pela absorção de vitaminas, causando uma diminuição na capacidade de absorver nutrientes essenciais para o bom funcionamento do organismo. Assim, o paciente torna-se dependente da reposição de vitaminas por um longo período, se não, por toda a vida.
Distúrbios Psicológicos
O estômago produz uma substância chamada serotonina, neurotransmissor que desenvolve um importante papel no sistema nervoso. Com a redução do estômago a fabricação dessa substância se torna menor, podendo causar depressão e outras doenças mentais.
Outras complicações
Também podem ocorrer outras complicações que incluem: pedras na vesícula, hérnia abdominal, fraqueza, sudorese, debilidade e diarreias após a alimentação.

Principais dúvidas da GASTROPLASTIA respondida por especialistas

Com a popularização da Gastroplastia, cirurgia de redução de estômago, o número de pacientes que recorrem a esse método para tratamento de obesidade é cada vez mais crescente. E a fim de esclarecer as principais dúvidas sobre esse procedimento, três especialistas em cirurgia bariátricaresponderam ao site, Ig Saúde, algumas questões que são as mais comuns nos consultório. Confira.
Não deixe de ler também o artigo que fala sobre os riscos de uma cirurgia de redução de estômago.
1 – A cirurgia bariátrica é reversível?
Apenas a gastrectomia vertical (em que um pedaço do estomago retirado) e o duodenal switch, onde uma das etapas da cirurgia é a gastrectomia vertical, não são reversíveis. As demais técnicas podem ser revertidas. No entanto, a reversão é extremamente complicada, oferece mais riscos do que a cirurgia em si e realmente só é feita em casos extremos, como em pacientes com câncer ou com aids. Se o paciente está com peso normal estável e as doenças estão controladas não há razão para desfazer o procedimento.
2 – Vou poder comer como antes, mas sem engordar?
Não. Nenhum procedimento faz milagre. As cirurgias prescindem de reeducação e manutenção alimentar e física para que os resultados sejam efetivos. O paciente precisar ter em mente que a cirurgia é apenas o início de uma mudança de vida, que inclui comer corretamente, de forma mais saudável, incluindo no cardápio frutas, verduras, legumes, carnes, pães integrais, sucos. O paciente poderá comer de forma mais comedida e com mais frequência, de 3 em 3 horas, deixando as guloseimas para ocasiões especiais.
3 – Como ter certeza de que a técnica é regulamentada?
No Brasil existem hoje quatro técnicas regulamentadas pela Resolução nº 1.942/2010 do Conselho Federal de Medicina (CFM), que estabelece normas seguras para o tratamento cirúrgico da obesidade mórbida, definindo indicações, procedimentos e equipe (veja aqui quais são). Os demais procedimentos e técnicas cirúrgicas para o controle da obesidade não apresentam indicação atual de utilização ou ainda estão em fase de estudos.
4 – Qual o perigo de me submeter a técnicas não regulamentadas?
Profissionais que praticam técnicas não aprovadas pelo CFM estão atuando fora da legislação brasileira e expondo seus pacientes a riscos desnecessários de complicações e morte. Para uma técnica ser aceita, ela precisa ser comprovada por anos de pesquisa clínica e ter perfis de segurança e eficácia aceitáveis, passando pelo crivo dos órgãos regulatórios de saúde de cada país. Prometer soluções mágicas do tipo “coma tudo o que quiser e não engorde” é, no mínimo, mentiroso e antiético.
5 – Quais as chances de ganho de peso posterior? Em quanto tempo isso é observado?
Até dois anos após a cirurgia, o paciente ainda está perdendo peso. A partir do momento que esse processo se estabiliza, é possível haver algum ganho, caso o paciente “baixe a guarda” e não se esforce para manter o peso. Esforço significa manter uma dieta balanceada e atividades físicas, o que é recomendado para os operados ou não. A cirurgia é apenas o primeiro passo rumo a uma nova vida e é preciso abandonar antigos costumes nocivos e adotar uma forma de vida mais saudável, que inclui dieta equilibrada e a prática de exercícios.
O principal fator para ganho de peso posterior é a não adesão ao tratamento, que não se resume apenas às cirurgias bariátricas. O tratamento deve ser multidisciplinar, ou seja, com médico, nutricionista, psicólogo e educador físico, já que o paciente deverá a aprender a viver de uma maneira diferente.
6 – Como escolher um bom cirurgião bariátrico?
Ao tomar a decisão, procure profissionais habilitados com experiência comprovada na área, evitando aqueles que prometem soluções milagrosas ou que pratiquem técnicas não aprovadas pelo CFM. No site da SBCBM consta a relação de todos os cirurgiões associados, que, obrigatoriamente, passam por programas de atualização e revisão científica.
7 – A mulher que passa por uma cirurgia de estômago pode engravidar? Ela deve ter algum cuidado extra nesse período?
Recomenda-se que a mulher aguarde 18 meses depois da cirurgia para engravidar, assim o organismo estará mais adaptado. É importante ter um acompanhamento médico e nutricional durante toda a gravidez , para evitar a carência de vitaminas essenciais para o bebê. Se for o caso, o médico pode indicar uma suplementação oral ou injetável. O pré-natal deve ser acompanhado pelo nutricionista, cirurgião e obstetra.
8 – O paciente que vai se submeter à cirurgia deve parar de fumar e de beber? Por quanto tempo? Quanto tempo depois da cirurgia ele pode voltar a fumar e ingerir bebidas alcoólicas?
Quem faz uso destas substâncias têm um risco maior para complicações em qualquer procedimento. Portanto, o ideal é que pare de fumar e de beber. Além de todos os riscos, a nicotina prejudica a cicatrização da pele, o que pode levar à infecção. As bebidas alcoólicas são agressores das mucosas do estômago e do intestino e reduzem a absorção de alguns nutrientes, por isso devem ser evitadas, sobretudo nos primeiros 6 meses, quando ocorre uma readaptação do trato gastrointestinal. O álcool é absorvido muito rapidamente após a cirurgia e cai na circulação sanguínea podendo levar à embriaguez mesmo com pequenas quantidades.
9 – O que é o dumping? Todo operado tem?
Todo operado está sujeito a ter a síndrome de dumping. O consumo de alimentos calóricos doces (pudins, sorvetes, milk-shake, leite condensado, sucos com açúcar, refrigerantes) e gordurosos pode causá-la. O Dumping acontece quando, depois de beber ou comer, o paciente apresenta taquicardia, sudorese, tontura, queda da pressão arterial e diarreia. Qualquer combinação destes sintomas pode ocorrer em intensidades variadas, dependendo do que a pessoa comeu. Alimentos ricos em açúcares e gorduras, em excesso, não devem fazer parte do cardápio de ninguém, operado ou não.
10 – Alguns pacientes operados relatam queda de cabelo intensa e unhas quebradiças, entre outros sintomas. Porque eles ocorrem?
Queda de cabelo e unhas quebradiças são sintomas comuns durante qualquer processo de emagrecimento, seja por cirurgia, dieta ou em decorrência de doenças que “consomem” a pessoa (como o câncer, por exemplo). No caso do paciente bariátrico, esses sintomas não devem persistir por mais de quatro meses.
Se não houver acompanhamento com a equipe multidisciplinar, o paciente pode apresentar déficit de vitaminas e proteínas, o que pode levar a estes sintomas. Nesses casos, é preciso rever a alimentação com o nutricionista e, se necessário, iniciar suplementação vitamínica oral ou injetável.
11 – Quais as possíveis complicações durante e após a cirurgia?
Os riscos são os mesmos de outras cirurgias abdominais, por isso a bariátrica deve ser feita em um hospital com estrutura adequada. Nas cirurgias disabsortivas é comum haver falta de nutrientes devido à baixa ingestão de alimentos e é necessária a suplementação vitamínica. Mais raramente, a cirurgia bariátrica pode gerar complicações como infecção, tromboembolismo (entupimento de vaso sanguíneo), deiscências (separações) de suturas, fístulas (desprendimento do grampo), obstrução intestinal, hérnia no local do corte, abscessos (infecções internas) e pneumonia.
12 – O efeito da pílula anticoncepcional após a cirurgia pode ser reduzido?
Nas cirurgias restritivas não há problemas, mas nas cirurgias que privilegiam a mal-absorção, pode ser que a pílula anticoncepcional tenha eficácia reduzida. Em muitos casos, recomenda-se a utilização de dois métodos anticoncepcionais concomitantamente, mas essa é uma avaliação que deve ser feita caso a caso pelo ginecologista.
13 – É necessário fazer complementação de vitaminas? Por quanto tempo?
O paciente submetido a cirurgia bariátrica deverá ser acompanhado por uma equipe multidisciplinar por toda a vida. Ele deverá realizar exames sempre e a reposição poderá ou não ser realizada. No entanto, se o paciente conseguir manter uma alimentação adequada, rica em carnes magras, verduras, legumes, frutas e massas integrais, a suplementação vitamínica não é necessária.
Contudo, com o estilo de vida moderno, nem sempre isso é possível, então os suplementos vitamínicos entram como aliados para combater os sinais da falta de nutrientes (fraqueza, queda de cabelo, unhas quebradiças, dor de cabeça). Em alguns casos, a suplementação pode ser para a vida toda.
14 – Depois da operação, terei que fazer exercícios físicos?
Sim, sempre. Os exercícios físicos fazem parte do tratamento da obesidade, independente da técnica utilizada. Os benefícios do exercício são ainda maiores para os operados: aceleração do processo de emagrecimento, ganho de massa magra (músculo), redução da flacidez, melhora do condicionamento físico, melhora do desempenho cardiorrespiratório, fortalecimento dos ossos e ganho de disposição.
16 – Alguma técnica permite comer mais do que outra?
Em todos os procedimentos, o paciente deve se habituar a comer pequenas quantidades, várias vezes ao dia. As cirurgias disabsortivas, como o Scopinaro e o Duodenal Switch, permitem que o paciente tenha uma capacidade maior de alimentação. Em contrapartida apresentam efeitos colaterais sérios como o aumento da frequência evacuatória e a urgência evacuatória.
17 – Quanto tempo dura o processo de emagrecimento? Há risco de emagrecer demais?
Perde-se peso mais rapidamente no primeiro e no segundo ano após a cirurgia, mas a velocidade do emagrecimento vai diminuindo até estacionar, geralmente por volta do segundo ano. Todo ser humano tem um peso ideal em torno do qual o corpo tende a se estabilizar, ainda que pequenas variações para mais ou para menos sejam comuns ao longo dos anos.
Fonte: Portal IG

Como reduzir o tamanho do estomago naturalmente

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Você sabia que é possível reduzir o tamanho do estômago naturalmente? Como? Através de umaalimentação saudável e equilibrada. Claro, pelas vias naturais não é tão fácil, é necessária muita força de vontade e bastante persistência. Porém, com certeza é bem mais saudável, e não oferece os riscos da cirurgia bariátrica.

Capacidade do estômago em receber alimentos

A capacidade média do estômago de uma pessoa adulta normal é de 1 litro e meio de alimentos, e pode aumentar o seu tamanho em até 40 vezes. Se uma pessoa altera radicalmente a forma de se alimentar, com o passar dos anos o tamanho do seu estômago também poderá mudar.

O estômago é como um saco elástico

O estômago é como se fosse um saco elástico. Feito de fibras e músculos. Para fazer a digestão, encaminha o alimento para o duodeno continuar essa tarefa. Por ser um órgão muscular, ele é capaz de aumentar e diminuir. Quanto mais coisas se colocam dentro de um saco elástico, mais vai ele ficando esticado. Assim é o estômago.
Ao comer muito e com frequência, a musculatura do estômago vai ficando flácida e o estômago dilatado. Isso é o que promove a sensação de fome. Pois é necessário cada vez mais alimento para conseguir aquela sensação de estômago cheio.
Seguindo esse raciocínio, para reduzir o tamanho do estômago naturalmente, vamos pensar ao contrário, isto é, se reduzirmos a quantidade de alimentos o estômago não ficará dilatado, o que vai estimulá-lo a ir aos poucos reduzindo seu tamanho até chegar ao tamanho original.

Não é fácil, mas também não é impossível

Falando assim, até parece fácil não é? Sabemos que não. Depois de anos se alimentado de maneira desregrada, tornar o hábito diferente é complicado. Mas não é impossível. Como dissemos, com força de vontade e persistência se alcança.
Para conseguir diminuir o tamanho do estômago sem cirurgia, o segredo é parar de comer antes mesmo de sentir o estômago cheio, a sensação de saciedade. Parar de comer um pouquinho antes de sentir a sensação de estômago cheio fará com que o estômago aos poucos diminua e, consequentemente, haja a perca de peso.
Para ajudar, os exercícios físicos são fortes aliados. O processo é lento, mas basta reeducar os hábitos alimentares e adotar a rotina de exercícios físicos regular para emagrecer com saúde.

Técnica menos invasiva de cirurgia bariátrica será aprovada para o SUS

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Uma nova técnica menos invasiva de cirurgia bariátrica, por videolaparoscopia, passou a ser utilizada no início de 2012 por convênios de planos de saúde. Porém, esta técnica, que é considerada a melhor intervenção de procedimento cirúrgico para quem deseja reduzir o peso, não foi estendida para o Sistema Único de Saúde (SUS) e não apresentava previsões.
A videolaparoscopia é um procedimento feito com a ajuda de uma microcâmera, e tem a possibilidade de proporcionar ao paciente maior conforto durante e depois do ato cirúrgico, pois é menos invasiva. Oferece menos desconforto e menor tempo no pós-operatório.
O presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), Almino Cardoso Ramos, disse: “O procedimento já está consagrado e permite uma recuperação melhor e mais rápida, de cerca de 10 dias, contra 45 a 60 dias pelo método convencional, que abre a barriga. Só que o SUS alega que ainda precisa treinar suas equipes”.

Quando a nova técnica menos invasiva de cirurgia bariátrica será aplicada ao SUS

Segundo o médico, a SBCBM defende que avideolaparoscopia seja adotada pela rede pública ainda este ano, nem que seja em hospitais-piloto. Além disso, a sociedade quer a criação de um cadastro único de pacientes bariátricos para que haja um controle estatístico e um monitoramento detalhado deles nas fases pré e pós-operatórias da redução de estômago.
“Precisamos ter uma ideia desses números, pois ainda não sabe quantas pessoas necessitam de cirurgia hoje, já que a maioria está inscrita em três ou quatro programas do SUS. O objetivo é controlar melhor os pacientes, para estabelecer um critério de prioridade e gravidade”, afirma.
De acordo com o médico, esse cadastro provavelmente seria baseado no CPF da pessoa, para ter acesso a seus dados (se precisa perder peso, é hipertensa, diabética, etc) e localização. Pacientes graves, por exemplo, precisam perder em média 10% do peso corporal antes de entrar na sala de cirurgia, esclarece Ramos.

Como deve ser a alimentação pós cirurgia bariátrica?



Após a cirurgia os pacientes passam por mudanças, não somente relacionadas aoshábitos alimentares, mas também comportamentais. As mudanças ocorrem, pois o paciente passa por um processo de adaptação: ele passa a comer menos e a mastigar mais osalimentos. Isto requer uma mudança comportamental, pois para haver uma perda efetiva de peso ele precisará seguir as recomendações da alimentação pós-cirurgia bariátrica à risca.
Entre as principais recomendações de como deve ser a alimentação pós-cirurgia bariátrica estão: mastigar bem, ingerir alimentos na forma líquida, na forma pastosa, até chegar à independência alimentar.
Os primeiros dias de alimentação pós-redução de estômago são específicos e devem ser seguidos para evitar algumas complicações. Já mostramos aqui como a dieta pós-operatória da cirurgia bariátrica é de extrema importância para o recém-operado.
Na primeira e na segunda etapa a alimentação deve estar na forma líquida, ou seja, consiste basicamente em caldos em pequenos volumes (primeira etapa) e sopas cremosas e pastosas (segunda etapa).  Na terceira e na quarta etapa são permitidos alimentos próximos à fase sólida.
Não podemos esquecer de que refrigerantes e alimentos com alto índice glicêmico devem ser evitados, pois podem prejudicar não somente a sua saúde, mas comprometer a cirurgia.
É importante salientar que a junção de alimentação saudável e a prática de exercícios físicos só trarão benefícios. Portanto, siga as recomendações do médico para a alimentação pós-cirurgia bariátrica e viva da forma mais saudável possível.

Acompanhamento psicológico da cirurgia bariátrica


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O acompanhamento psicológico é fundamental no pós-operatório, uma vez que os principais fatores para o sobrepeso são a ansiedade, o sedentarismo e o estresse.
Grande parte da população brasileira sofre com a obesidade. E isto se torna ainda mais preocupante quanto à pessoas com obesidade mórbida, pois o índice de doenças relacionadas à obesidade em último grau é ainda maior. Para isto, a cirurgia de redução de estômago é uma alternativa para quem quer emagrecer de forma mais rápida.
Contudo, é fato quando se diz que o grande problema das pessoas que recorrem à bariátrica para emagrecer é que se opera o estômago, e não a cabeça. O que isso quer dizer? Que o pós-operatório da cirurgia bariátrica requer que o paciente controle a sua mente e adote um novo estilo de vida da noite para o dia. O que não é nada fácil.
Por isso, o acompanhamento psicológico da cirurgia bariátrica é fundamental não só depois, mas também antes da cirurgia, uma vez que os principais fatores para o sobrepeso são (além de maus hábitos alimentares e tendência biológica) a ansiedade, o sedentarismo e o estresse.

Qual o objetivo do acompanhamento psicológico à cirurgia bariátrica

O psicólogo tem o papel de preparar o paciente para várias mudanças de estilo de vida, de hábitos, de comportamentos, de aceitação do próprio corpo, entre outras. Tanto antes da cirurgia quanto depois. O acompanhamento diminui os riscos do indivíduo em retornar aos antigos hábitos alimentares e voltar a sofrer devido as complicações causadas pela obesidade.
Além disso, contar com um profissional especializado no tratamento psicoterapêutico de obesos é uma forma de evitar recaídas e atingir o equilíbrio entre corpo e mente, levando-o à compreensão de que a cirurgia não é o fim, mas sim um novo começo.
Com certeza seria necessário um período de adaptação, para que tanto o corpo como a mente acostume-se com tantas mudanças. A maioria destas pessoas passou a vida inteira sentindo-se inseguras, insatisfeitas com a vida, acostumadas com uma alimentação farta.

Qual o preço da cirurgia bariátrica e onde posso faze-la?

O número de pessoas que se submetem a cirurgia de redução de estômago, também chamada de cirurgia bariátrica, aumentou pelo ao menos 90% nos últimos 5 anos. Um dos fatores que contribuíram para este aumento foi a redução do limite de idade (veja aqui as novas regras para a cirurgia).
Confira conosco os preços da cirurgia bariátrica e onde você pode fazê-la.
Qual é o preço da cirurgia em 2013?
Antes de tudo, a cirurgia bariátrica é recomendada para pacientes que estejam com o Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 35 ou 40 e com problemas associados – hipertensão, diabetes e colesterol, por exemplo. Atualmente existem duas possibilidades para quem quer se submeter ao procedimento: ou operar pelo SUS, que é gratuito, ou procurar um hospital particular.
Hospital particular: o preço vai depender do seu convênio, mas em média custa 8 mil reais, que podem ser parcelados (como disse, vai depender do seu plano).
 Pelo SUS: neste caso a operação sai gratuita para o paciente. Porém, antes de ser operado, o paciente deve atender alguns requisitos, entre eles estão: passar por 8 exames, todos cobertos pelo SUS, para descartar os perigos que a cirurgia possa vir representar e perder pelo ao menos 10% do peso antes da redução.
 Onde posso realizar a cirurgia?
Segue abaixo a lista de hospitais públicos, caso você opte por realizar a cirurgia bariátrica pelo SUS. Confira a lista completa no site da sbcbm.
Pará – PA: Hospital Ophir Loyola
Maranhão – MA: Hospital universitário UFMA
Ceará – CE: Hospital geral DR. César Cals e o Hospital universitário Walter Cantídio
Rio Grande do Norte – RN: Hospital universitário Onofre Lopes
Pernambuco – PE: Hospital Agamenon Magalhães, hospital das clínicas e o hospital Oswaldo Cruz
Alagoas – AL: Hospital universitário Prof. Alberto Antunes
Sergipe – SE: Hospital universitário
Bahia – BA: Hospital espanhol e o hospital universitário Prof. Edgard Santos
Tocantins – TO: Hospital geral de Palmas e o hospital regional de Araguaina
Espírito Santo – ES: Hospital das clínicas, hospital evangélico de cachoeiro de Itapemirim e o hospital evangélico de vila velha
Minas Gerais – MG: Hospital das clínicas da UFMG, hospital das clínicas de Uberlândia, hospital e maternidade Therezinha de Jesus e a Santa casa de Belo Horizonte
Mato Grosso – MT: Hospital geral universitário e o hospital universitário Júlio Muller
Distrito Federal – DF: Hospital universitário de Brasília
Rio de Janeiro – RJ: Hospital Clementino fraga filho, Hospital federal do Andaraí e hospital geral de Ipanema
Mato Grosso do Sul – MS: Hospital evangélico DR. E SRA. Goldsby King, Hospital regional de mato grosso do sul, hospital universitário Maria Aparecida Pedrossian e a Santa casa de campo grande.

Resolução da ANS amplia o tratamento a obesos

Entrou em vigor no dia 02 de janeiro, o rol de procedimentos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que amplia o tratamento e aumenta o número de consultas para pessoas com obesidade mórbida. Saiba mais sobre resolução da ANS amplia o tratamento a obesos.
A nova resolução obriga os convênios a ampliarem o tratamento para as pessoas com obesidade mórbida. Isso significa que quem for se submeter à gastroplastia terá direito a consultas com o nutricionista, fisioterapeuta, fonoaudiólogo e psicólogo, aumentando de 6 para 12, o número obrigatório de consultas.
Cirurgia Bariátrica aumenta em 350%
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), entre 2003 e 2012 o número de cirurgias bariátricas saltou de 16 mil para 72 mil, representando um avanço de 350%.
Atendimento multidisciplinar
Como já mostramos aqui, o atendimento multidisciplinar pode ajudar o paciente a evitar as complicações que podem surgir no pós-operatório. Com essa nova resolução, os pacientes poderão minimizar ou reduzir futuros custos com doenças crônicas.
“O acompanhamento por uma equipe multidisciplinar será indispensável para o sucesso do tratamento”, acredita o presidente da SBCBM, Almino Ramos. “Primeiro, o paciente deve ser preparado para a cirurgia. Depois da operação, serão avaliados os resultados de sua adaptação ao novo estilo de vida a fim de realizar ajustes do tratamento em caso de necessidade.”
Esta nova resolução que já está em vigor não altera as regras já estabelecidas para quem deseja reduzir o estômago. O paciente que deseja passar por este procedimento deverá atender aos seguintes requisitos: ter um Índice de Massa Corpórea (IMC) superior ou igual a 40, ou a partir de 35, desde que esteja associado a alguma doença relacionada à obesidade.
Esta é uma excelente noticia para quem deseja adotar o procedimento como meio de reduzir o peso e conseguir uma vida mais saudável.