Você é daqueles que não dispensa o bolo de chocolate depois do almoço? Esse hábito pode ter surgido na sua infância, principalmente se seus pais não dispensavam uma sobremesa bem açucarada. Entretanto, maçã, banana, pera e companhia também podem ser ótimas sobremesas. Se você não tem o hábito de incluir frutas no cardápio, tente incorporar aos poucos à rotina. Vale associar acompanhamentos saudáveis, como o mel e adoçante, para ir se acostumando com o sabor.
"Tem que comer até limpar o prato"
Isso depende muito do tamanho do prato. Forçar-se a comer é uma das piores coisas a se fazer, o mais importante é respeitar a satisfação. Outro erro comum é acreditar que todas as crianças devem comer da mesma maneira quanto à quantidade. "Cada uma tem as suas necessidades individuais e os pais pecam ao acreditar que o filho deve comer como o irmão ou o amigo", explica a nutricionista Simone. Se você notou que ainda segue esse hábito, tente fazer porções menores e montar refeições equilibradas.
"Se não comer toda a refeição, não vai ganhar sobremesa"
"Isso funciona como uma chantagem, não um aprendizado", ensina o nutricionista Israel Adolfo, de São Paulo, especialista em esporte pela Unifesp. Ele conta que isso pode ter duas repercussões negativas: primeiro que a criança tem que comer de tudo, o que pode ultrapassar a saciedade; segundo que ela vai idealizar a sobremesa como a melhor parte da refeição, menosprezando o sabor dos outros alimentos. Se esse for o seu caso, tente mudar o hábito, saboreando e descobrindo o prazer de cada alimento.
Tem que comer de tudo"
Uma criança que come tudo o que é saudável, de fato, terá alimentação equilibrada. Mas biscoito, salgadinhos e outras guloseimas não precisam fazer parte do cardápio de ninguém. Então, nem sempre comer de tudo é a melhor solução. "Além disso, comer alimentos mais calóricos e menos saudáveis pode trazer à tona obesidade, hipertensão e outros problemas", explica o nutricionista Israel. Prefira alimentos com menos calorias e que agreguem nutrientes às suas refeições.
Tem que comer bastante para crescer saudável"
Muitas famílias acreditam que a criança só vai crescer forte se comer bastante e se orgulham ao dizer que o filho come muito. Claro que se alimentar adequadamente traz vantagens para a saúde, mas quantidade nem sempre é qualidade. "O importante é escolher bem os alimentos e, caso não seja do seu agrado, trocar por outro do mesmo grupo alimentar", explica Simone Freire.
"Salada não é comida"
Famílias que comem alimentos muito gordurosos ou com muito sal acostumam o paladar de seus filhos a essas comidas pouco saudáveis. O ideal é estimular o gosto por alimentos mais saudáveis, como salada, e incorporá-la à dieta. A nutricionista Simone Freire recomenda trocar as folhas de sabor muito amargo, como rúcula, por outras de sabor mais suave, como alface, para acostumar-se com o sabor.
"Não é refeição completa se não tiver carne"
Israel Adolfo explica que, mais que um hábito de mãe, colocar uma carne em todo prato é um costume brasileiro. "Não é a toa que nossas comemorações são feitas com churrasco" comenta. Mas isso não é necessariamente saudável para o organismo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo semanal de
"Besteira só no jantar"
A correria do dia a dia faz com que muitos pais procurem alimentos práticos, como industrializados, sanduíches e pizzas, principalmente no jantar, momento em que todos estão em casa. Mas essa atitude prejudica a alimentação dos pequenos até a vida adulta. "O melhor é evitar esses alimentos e comê-los preferencialmente aos finais de semana e no horário do almoço, dando mais tempo entre a digestão e a hora de dormir", orienta a nutricionista Simone Freire.
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