LUTANDO CONTRA TUDO / Fighting against all

LUTANDO CONTRA TUDO / Fighting against all
Eu sou reduzida do estômago, operei no dia 21/02/2009 por videolaparoscopia, com o Dr Andrey (equipe do Dr. Almino) a cirurgia foi um sucesso, porém quando eu acordei da anestesia achei que fosse morrer (os relatos estão nas primeiras postagens) Passamos por momentos difíceis e parece que tudo vai desmoronar. Já se sentiu assim também? Pode ser no relacionamento com o parceiro, o ambiente ruim do trabalho, a casa que nunca consegue arrumar, os filhos pedindo atenção constante, mas e você, tem tempo para se cuidar? Nos propomos a mudar nossa vida, realizar projetos e nos dedicamos com toda energia em busca de um grande fim, mas nos esbarramos em situações que nos limitam e impedem de sermos grandes empreendedores. Não precisamos ir tão longe, temos vários exemplos que nos levaram a fracassar, principalmente quando tratamos sobre emagrecimento. Como é difícil nos mantermos firmes nos objetivos, mesmo sabendo quais são os caminhos do sucesso. Muitas vezes é a semana estressante, e mal temos tempo para cuidar de si mesmo. É preciso ter claro que as dificuldades não devem nos paralisar, pois quem está crescendo está sempre caindo, levando tombos, e sabemos que quando nos propomos a emagrecer, vamos cair muitas vezes. Sabemos que ao tomar uma decisão, vamos enfrentar dificuldades, mas temos que confiar de temos condições de superá-las, e chegar ao resultado almejado. Acomodar-se aos tombos e erros não é uma atitude assertiva, pelo contrário, só acarreta comportamentos negativos. Ao acreditarmos que somos capazes, usamos nossas competências e conhecimentos, gerando resultados eficazes e duradouros. É, parece que emagrecer depende de você mesmo e de sua disponibilidade de acreditar. Assumir a responsabilidade dos resultados de seu processo, é crescer, é tomar em suas mãos sua vida e dar conta de seu desejo.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

DEPRESSÃO...


Depressão: Algumas Informações

Sintomas de Depressão
A depressão é um humor negativo, persistente e prolongado que interfere com vários aspectos da vida da pessoa. Os sintomas variam com a gravidade da depressão. Os mais comuns são os sentimentos de tristeza e ansiedade, um humor instável, por vezes crises de choro sem motivo aparente e sintomas como alterações do apetite e do sono, redução dos níveis de energia, da capacidade de concentração e da auto-estima e sentimentos de falta de esperança. Nas depressões mais graves, estes sintomas surgem de forma mais acentuada e acrescidos de uma diminuição clara do prazer em todas ou quase todas as actividades anteriormente consideradas agradáveis, uma alteração do nível de actividade motora (isto é, a pessoa fica ou mais lenta ou mais agitada), sentimentos de desvalorização ou culpa excessiva e pensamentos recorrentes acerca da morte (podem ocorrer pensamentos sobre suicídio, planos concretos de suicídio ou mesmo tentativas de suicídio).
Geralmente tudo se passa gradualmente, não necessariamente com todos os sintomas em simultâneo - aliás, é difícil ver todos os sintomas juntos. A intensidade dos sintomas pode variar com a altura do dia. Em geral, a pessoa sente-se melhor à medida que o dia avança, mas em algumas pessoas os sintomas pioram à noite As flutuações nestes sintomas são comuns - quando a pessoa se sente bem durante alguns dias, isso cria a falsa impressão de que está a melhorar.
Até que se faça o diagnóstico, praticamente todas as pessoas possuem explicações para o que se está a passar com elas, julgando sempre ser um problema passageiro. Contudo, se a depressão não tiver tratamento, os sintomas tornam-se cada vez mais evidentes. A pessoa pode levar à prática as tentativas de suicídio, ou pode retrair-se ao extremo de passar a maior parte do tempo na cama, isolada de tudo e de todos.
Tristeza e Depressão
A palavra «depressão» é frequentemente usada por muitas pessoas para descrever «fases más» ou períodos em que se sentem «em baixo». Contudo, estes sentimentos de tristeza são normais, sendo que a maior parte das pessoas os experiencia como reação adequada e adaptativa a um dado acontecimento, muitas vezes envolvendo uma perda. É o caso da tristeza que acompanha a morte de uma pessoa que nos é querida, o fim de uma relação importante ou o fracasso de um projecto pessoal ou profissional. Quando a causa da tristeza é evidente para o indivíduo, ele pode esperar com algum grau de certeza que ela seja moderada e desapareça gradualmente.
Por outro lado, existe a depressão – causada pelas perdas anteriormente referidas, com outras causas ou sem causa aparente - que se torna demasiado intensa ou que se prolonga há demasiado tempo. Quando não existe uma causa visível, a depressão pode piorar, uma vez que a pessoa não consegue entender o porquê de se sentir desta forma, sendo que a sensação de perda de controlo agrava os sentimentos depressivos. Este segundo caso pode constituir uma forma de depressão mais disfuncional, e precisa muitas vezes de ser abordada directamente para que possa evoluir e desaparecer.
Uma boa comparação que podemos fazer para esclarecer as diferenças entre a tristeza e a depressão é a seguinte: Tanto numa região com clima tropical como numa região com clima polar, existirão variações no tempo, dias mais quentes e dias mais frios. O clima é o estado de humor e o tempo as variações que existem dentro desse estado. Tanto a pessoa não deprimida como a deprimida terão dias melhores e piores, mas os de uma não se comparam aos de outra.
Por que surge?
Acredita-se que a depressão tenha um substrato bioquímico, ao nível dos mecanismos que controlam o estado de humor, sendo que esta ideia é apoiada pela comprovada eficácia dos antidepressivos, que actuam sobre esses mecanismos. Este substrato bioquímico poderá ser parcialmente genético e parcialmente adquirido ao longo da vida.
Contudo, no desencadear dos episódios depressivos são fundamentais, mais do que os eventuais factores bioquímicos, os factores sociais, ambientais e relacionais. As crises depressivas estão muito relacionadas com acontecimentos perturbadores e também com fases críticas do ciclo vital da pessoa (adolescência, maternidade, velhice…). Os acontecimentos perturbadores provavelmente disparam a depressão nas pessoas predispostas, vulneráveis.
Como se mantém?
Uma vez instalada, a depressão tende a perpetuar-se a si própria. A pessoa desenvolve uma perspectiva negativa de si própria, das suas experiências e do seu futuro, e tudo o que lhe acontece a partir desse momento é distorcido de forma a comprovar estas perspectivas. A pessoa passará a: 1) exagerar os aspectos negativos (por exemplo, fazer equivaler um fracasso numa determinada tarefa a uma total ausência de valor pessoal); 2) deixar de perceber os aspectos positivos (por exemplo, minimizar um sucesso numa determinada área dizendo que foi «apenas sorte»); 3) interpretar factos positivos ou neutros a uma luz negativa (por exemplo, assumir que se uma pessoa não correspondeu ao meu cumprimento na rua é porque me odeia e fingiu deliberadamente que não me viu). A pessoa fica prisioneira do seu próprio pessimismo. Não é pois de admirar que a tristeza, a inércia e todos os outros aspectos da depressão tendam a manter-se ou mesmo a agravar-se.
Muito importante é salientar que a depressão não é sinal de preguiça, fraqueza, falha de carácter ou falta de força de vontade. Aliás, a maior parte das pessoas deprimidas têm altíssimos padrões de exigência pessoal o que constitui, isso sim, um dos agravantes dos seus sentimentos de depressão.

2. Lidar com a depressão

Primeiro que tudo: a depressão é tratável. Muitas vezes é difícil para uma pessoa deprimida acreditar que poderá algum dia vir a deixar de o estar, e isto deve-se precisamente à desesperança e sensação de falta de controlo sobre a vida que são inerentes à própria depressão. Portanto, o que aqui se sugere é que, mesmo mantendo como hipótese a ideia de que «isto não vai mudar», a pessoa se dê a si própria a possibilidade de descobrir o contrário.
Posto isto, há que ter em conta que as sugestões que se seguem são ideias muito simples, em alguns casos pouco mais do que senso comum, e não pretendem de forma alguma ser «a fórmula mágica para a cura da depressão» - procuram ser apenas um ponto de partida para começar a abordar o problema.
Abordagem nº1: Cuidar do corpo
O apetite, o sono, o desejo sexual e a capacidade de relaxar são alguns dos aspectos físicos afectados pela depressão. Por este motivo, agir sobre os sintomas físicos é uma forma de agir sobre a depressão. Sugestões:
1) Tente comer mais fruta e vegetais e mais farináceos. Reduza o álcool e cannabis (são substâncias com efeito depressor a curto prazo, aumentando a intensidade dos teus sintomas).
2) Durma e descanse mas não exagere (6 a 8 horas por dia é suficiente). Quanto às insónias, não fique acordado na cama mais de 20 minutos - se vê que não está a conseguir adormecer, saia do quarto e faça qualquer coisa que o relaxe: veja televisão, leia … dessa forma, estará também a descansar. Na manhã seguinte acorde à hora habitual, e evite dormir durante o dia para facilitar o sono na próxima noite (quanto mais o seu padrão de sono fica desregulado, mais deprimido se sentirá).
3) É provável que não lhe apeteça ter relações sexuais. Não precisa de “fazer fretes”. Explique isso ao seu parceiro, e faça-lhe ver que continua interessado nele e em partilhar outras coisas com ele até se sentir melhor. Normalmente os outros aceitam melhor os nossos comportamentos quando percebem que não são rejeitantes mas fruto de dificuldades nossas no presente.
4) Faça exercício físico, de preferência diário (apesar de, provavelmente, ser a última coisa que lhe apetece). Além do exercício, há procedimentos de relaxamento que pode utilizar para reduzir a sua ansiedade.
5) Tente manter o seu corpo em movimento – aqui, o objectivo é apenas o de contrariar a inércia, que alimenta os ciclos auto-derrotistas. Estruture o seu dia, determinando pequenos objectivos diários (que não sejam, nesta fase, nada de extremamente ambicioso). Planeie, para cada dia, actividades de divertimento e de prazer (mas se o prazer não for muito, evite martirizar-se por isso)
Abordagem nº2: Cuidar da mente
Os pensamentos, emoções e a forma como nos comportamos face aos outros também mudam quando estamos deprimidos. É importante ter consciência disto, e adoptar algumas estratégias face a estes «sintomas internos».
1) Face à tendência para ter «pensamentos negros», pode optar por várias abordagens. Faça listas. Das suas qualidades, das coisas boas que lhe aconteceram na vida, das que gostaria que lhe acontecessem no futuro, das pessoas que gostam de si, o que quiser, Face às afirmações derrotistas que lhe surgem com frequência (sobre si, sobre as suas experiências, sobre o futuro…), contraponha afirmações mais racionais (por exemplo «hoje estou em baixo, mas sei por experiência própria que isto vai passar e que me sentirei bem novamente», «vou esperar que passe»). Isto não é pensamento positivo! É pensamento realista, que se opõe ao pensamento pessimista da depressão. E tem impacto em termos emocionais.
2) Envolva-se com as pessoas. Fortaleça os seus laços com as pessoas que lhe são próximas, reate contactos com pessoas que não vê há muito. Peça favores, e faça-os aos outros. Expresse aquilo que sente a quem achar adequado fazê-lo, da forma mais clara possível – seja tristeza, medo ou raiva; eles irão compreendê-lo melhor, e possivelmente, isto vai acalmá-lo.

3. Para finalizar…

Estas informações e sugestões podem constituir um bom ponto de partida para a mudança. Contudo, há que ter em conta que ler sobre depressão não nos faz sentir melhor - é preciso agir. Também é importante não esquecer que não é de um momento para o outro que se mudam os padrões «deprimidos» que por vezes no acompanham desde há muito tempo. Se tentou implementar estas sugestões e não obteve resultados, ou se gostaria de ter um acompanhamento mais individualizado contacte um profissional de saúde mental. É sempre mais difícil combater a depressão sozinho, principalmente quando a pessoa, provavelmente, já se sente só e sem «saídas» durante grande parte do tempo. O apoio de um terapeuta pode fazer uma grande diferença.

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